Quem faz luzes está sujeita a esse risco, e infelizmente aconteceu comigo! Mas como uma fênix minhas madeixas se reergueram das cinzas, e vou compartilhar com vocês tudo o que eu fiz para salvar meus fios da ruína!
Trauma de salão
Eu só costumo ir no salão pra fazer luzes mesmo, isso a cada seis meses, e olhe lá. Depois de muito trauma com cabeleireiras (loucas) que tiravam mais de um palmo de comprimento quando eu pedia só dois dedinhos, lavavam minha cabeça passando a unha no meu couro cabeludo, e quebravam ele todo tentando desembaraçar comum pente fino, passei a preferir cuidar dele em casa mesmo. Se eu for contar pra vocês o que já aconteceu comigo em salão, não sei se iriam rir ou chorar, mas pense em episódios como lavar com detergente de louça, queimar a orelha pinçando ela com a chapinha, cortar franja sem eu ter pedido... Hoje eu tenho uma cabeleireira que minimamente tem boa vontade, e isso já é um achado e tanto pra mim. Só que, aconteceu de ela deixar o descolorante tempo demais no meu cabelo e deu no que deu, Lady. Zero dignidade pra postar essa foto aqui pra vocês.
Tentem não chorar
O inevitável corte
Não teve jeito, tive que tirar bastante do comprimento, inclusive fazer uma franja pois a parte da frente foi a mais afetada. É duro admitir, mas o corte químico detona demais os fios, num ponto em que nem a melhor reconstrução do mundo consegue recuperar. Eu não cortei todo o cabelo estragado, mas retirei uma boa parte dele, ficando com os fios um pouco abaixo dos ombros.
Levanta, defunto!
A primeira coisa que fiz foi apelar para um produto profissional, que comprei há uns dois anos, chamado Extreme-Up, da Itallian. Ele custou um pouquinho caro, cerca de $300 dinheiros, mas rende bastante (mesmo porque uso raramente), e é milagreiro! Ele é um kit com três passos, e contém além de queratina, vários aminoácidos necessários para a reconstrução do fio. Aplicando ele, o resultado é tão visível que se nota o cabelo até mais grosso, encorpado sabe.
Ele não é um produto hidratante, nem se propõe a isso. A intensão é repor massa perdida no corte químico, dando um fôlego a mais para os fios que, de outro jeito, estariam condenados à quebra na próxima passada de pente! Como o Extreme Up é uma reconstrução muito forte, eu só uso na semana antes da descoloração, e na semana depois dela. Nos outros dias de reconstrução do meu cronograma, uso produtos mais suaves, pois o excesso de queratina pode acabar danificando ainda mais o cabelo fragilizado. Moderação é a palavra-chave aqui!
Limpeza
Para limpar meus fios, nesse momento de tanta fragilidade, preferi não usar shampoo. Nem os sem sal, nem os sem parabenos, nada! Meu cabelo já é muito fino, e tendo passado por um corte químico, por mais que eu tenha reconstruído, qualquer agressão seria a sentença de morte, aliás, de quebra, para ele. Eu usei o método UCPE, que limpa o cabelo somente com óleo e cremes, sem precisar de shampoo. Não se assuste, esse método deixa o cabelo super limpinho, cheiroso e soltinho. Tem um post aqui ensinando o passo a passo. Normalmente, faço o UCPE nos dias de nutrição do meu Cronograma Capilar, mas após as luzes, uso a semana inteira. Durante o corte químico, fiquei mais de um mês bem longe de todo tipo de shampoo!
Cronograma Capilar
Para a hidratação, eu usava os cremes que eu já tinha em casa, mesmo. Eu amo Pantene, Silicon Mix, Salon Line e Novex. São marcas baratinhas de supermercado, que uso em quantidade e respondem bem no meu cabelo. Durante o corte químico, ainda complementei os cuidados turbinando os cremes de hidratação com bepantol líquido, glicerina, babosa, soro fisiológico e água de coco. Cada vez, um ingrediente diferente. A intenção era sempre doar aos meus cabelos todos os tipos de nutrientes, para que ele pudesse se recuperar mais rápido.
Na nutrição, sempre apostei nos óleos 100% vegetais, mas dessa vez eu caprichei, pois além dos habituais azeite de oliva e óleo de coco, corri na farmácia de produtos naturais e comprei óleo de argan, de abacate e de semente de uva. Também, cada vez um diferente. Eu fazia umectação de no mínimo duas horas, e retirava o óleo com UCPE, nunca com shampoo.
A reconstrução com o Extreme Up eu só fazia a cada 15 dias, e depois espacei mais, para não ressecar demais o cabelo.
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Sem calor!
Até eu sentir que o meu cabelo estava forte o suficiente, fiquei longe de secador e chapinha. Só usava na etapa de reconstrução, mas não por vaidade, apenas porque era necessário para fixar mais a queratina nos fios. Foi dureza essa parte, mas resisti bravamente! Para ajudar a alinhar os fios nessa fase, eu de vez em quando jogava água com vinagre de maçã, e como o meu cabelo já é um pouco liso, isso já era o suficiente.
Mais tesoura
Por mais que eu fosse delicada ao pentear os cabelos, e jamais deixasse eles friccionando no travesseiro ou sofá, mesmo assim eles quebraram bastante. Afinal, o que aconteceu foi um corte químico, né, não dá pra sair impune dessa! Para consertar um pouco do estrago sem perder mais comprimento, fiz o corte bordado, que deixou o cabelo com uma aparência muito melhor. Até hoje ainda tenho que lidar com os pedaços dos fios que quebraram pela metade, e o corte bordado tem me ajudado com isso.
Já se passaram dois meses desde o ocorrido e meu cabelo vai, aos poucos se fortalecendo. O crescimento dele não foi prejudicado, mas as pontas ralearam um pouco, então vou precisar cortar novamente mais pra a frente.
Ele está assim, agora.
E você, Lady, já passou por um corte químico? Qual foi a sua estratégia de recuperação? Tem alguma outra dica para dar? Comente aqui embaixo e compartilhe! Beijo. 💗
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